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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

THELMA E LOUISE

Quem não gostaria de largar tudo um dia e pegar a estrada? Louise (Susan Sarandon) é garçonete em uma restaurante. Thelma (Geena Davis) tem um marido que adora ficar na sala vendo futebol americano pela TV, enquanto ela trabalha na cozinha. Louise convida a amiga Thelma para uma viagem e ela aceita. As duas terminam se envolvendo em uma confusão em um bar de beira de estrada. Para salvar Thelma de um estupro, Louise mata um homem. A partir daí, elas decidem fugir para o México e são perseguidas pela polícia. Thelma e Louise, dirigido por Ridley Scott e com roteiro de Callie Khouri, conta essa aventura. Quando de seu lançamento, em 1991, o filme foi visto por muitas mulheres como um hino de exaltação à alma feminina. É uma interpretação possível. Porém, Thelma e Louise é muita mais do que isso. E aqui cabe até uma reflexão sobre o real papel da mulher em uma sociedade predominantemente machista. As duas terminam por reproduzir na estrada um comportamento que é, em muitos casos, tipicamente masculino. Ou pelo menos se enquadra no modelo masculino propagado pelo cinema ao longo do século passado. Assim como, em diversos momentos, o policial vivido por Harvey Keitel demonstra ter uma sensibilidade feminina mais apurada. E é justamente essa gama de interpretações que o filme permite que o torna tão especial. Além, é claro, de suas duas atrizes principais que criam conosco uma empatia instantânea. O filme recebeu seis indicações ao Oscar, entre elas as de melhor direção e atriz (tanto para Susan Sarandon como para Geena Davis). Ganhou apenas na categoria de roteiro original. Em tempo: temos aqui o primeiro papel de destaque de Brad Pitt no cinema.
THELMA E LOUISE (Thelma & Louise – EUA 1991). Direção: Ridley Scott. Elenco: Susan Sarandon, Geena Davis, Harvey Keitel, Michael Madsen, Chris McDonald, Brad Pitt, Stephen Tobolowsky, Timothy Carhart e Lucinda Jenney. Duração: 129 minutos. Distribuição: Fox.

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Respostas de 2

  1. Com o rompimento da vida normal Thelma e Louise se jogam na estrada. Suas vidas tomam um novo sentido. Quebram regras e padrões e lançam voo para a liberdade definitiva, simbolicamente morrem para o velho mundo em que viviam e tomam o controle de suas próprias histórias.

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