A trilogia literária criada por Suzanne Collins chega ao seu segundo filme. Depois do sucesso de Jogos Vorazes, dirigido em 2012 por Gary Ross, agora é a vez de Jogos Vorazes – Em Chamas. Com um novo diretor, Francis Lawrence, e uma nova dupla de roteiristas, Simon Beaufoy e Michael Arndt, o novo filme expande o universo apresentado na primeira parte. A produção contou com um orçamento mais generoso e isso é visível nos cenários, figurinos e efeitos especiais. A ação acontece um ano depois dos eventos do filme anterior. Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), vista por muitos como uma heroína salvadora, representa uma ameaça ao governo central. Uma nova edição dos jogos coloca ela e seus amigos em perigo e, desta vez, uma série de questões que ficaram latentes na parte um, tomam um volume bem mais expressivo agora. Situar uma aventura de ficção-científica em um futuro distópico é tema recorrente no gênero. Para funcionar bem, é preciso apresentar elementos que tornam aquela realidade crível. Além disso, se faz necessário um herói que faça com que nós, espectadores, torçamos por ele. Ou ela, como é o caso aqui. Jogos Vorazes – Em Chamas consegue manter o pique da primeira parte e prepara o terreno para a conclusão da saga, que terá o terceiro e último livro, A Esperança, dividido em dois filmes.