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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

DJANGO LIVRE


Quentin Tarantino declarou em uma entrevista durante o lançamento de Django Livre que este filme, junto com Bastardos Inglórios, fariam parte de uma trilogia revisionista de fatos históricos. Enquanto o primeiro mostrou a versão tarantiniana para a Segunda Guerra Mundial, este segundo mostra o faroeste pela lente do diretor-roteirista. Django (Jamie Foxx) é um escravo que é levado pelo Dr. King Schultz (Christoph Waltz), que precisa de seu auxílio em um trabalho. Em troca, Schultz o ajudará a encontrar sua esposa. Não espere um faroeste convencional. Django Livre é puro Tarantino. O estilo do diretor se assemelha ao de alguns intérpretes que fazem covers de músicas de outros cantores e transformam suas versões dando a impressão que as mesmas foram compostas por eles. O cinema feito por Quentin Tarantino é um grande misturador/liquidificador de referências das mais diversas, recheado de diálogos muito bem escritos e um elenco primorosamente escalado. Não há meio termo aqui, assim como não há meio tempo em toda a filmografia do cineasta. O filme presta homenagem a um de seus diretores favoritos, Sergio Leone, e também aos spaghetti westerns. Ganhou dois prêmios Oscar: roteiro original (Tarantino) e ator coadjuvante (Waltz). Em tempo: o ator italiano Franco Nero, que interpretou o Django original, faz uma ponta. 
DJANGO LIVRE (Django Unchained – EUA 2012). Direção: Quentin Tarantino. Elenco: Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington, Samuel L. Jackson, Walton Goggins, Dennis Christopher, James Remar, Don Johnson e Franco Nero. Duração: 165 minutos. Distribuição: Sony.

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