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CATIVA E CATIVANTE

George Stevens sempre foi um nome respeitado em Hollywood. Apesar de não possuir uma marca autoral em sua extensa filmografia, ele era um hábil contador de histórias. Em 1937, Stevens vinha do grande sucesso de Ritmo Louco, do ano anterior, quando voltou a trabalhar com Fred Astaire em Cativa e Cativante. O roteiro de P.G. Wodehouse, Ernest Pagano, S.K. Lauren e P.J. Wolfson tem por base uma peça de Ian Hay e do próprio Wodehouse. A ação gira em torno de Lady Alyce Marshmorton (Joan Fontaine), que reside no Castelo de Tottney. Ela vai à Londres e todos apostam que o objetivo da viagem é “arranjar” um marido para se casar. Lá, Alyce conhece o dançarino Jerry Halliday (Astaire) e acaba se envolvendo com ele, o que para os padrões de onde mora poderá se transformar em um verdadeiro escândalo. É muito difícil errar em uma comédia romântico-musical estrelada por Fred Astaire. Ainda mais quando a trilha sonora é composta por George e Ira Gershwin. Sem contar a ótima química do ator com Joan Fontaine e o bom elenco de apoio. Mesmo com todas essas qualidades, Cativa e Cativante não é tão lembrado assim. Uma pena. Em tempo: o filme teve a coreografia criada por Hermes Pan vencedora do Oscar da categoria. Essa foi a terceira e última vez que o prêmio foi concedido.

CATIVA E CATIVANTE (A Damsel in Distress – EUA 1937). Direção: George Stevens. Elenco: Fred Astaire, Joan Fontaine, George Burns, Gracie Allen, Montagu Love, May Beatty, Reginald Gardiner e Monte Blue. Duração: 101 minutos. Distribuição: RKO Pictures/Warner.

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