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ATÉ O LIMITE DA HONRA

Em 1996, a atriz Demi Moore participou de Striptease, um filme planejado para ser um grande sucesso. Não foi bem isso o que aconteceu. Muito pelo contrário. O projeto seguinte precisava ser consistente e ela então produziu Até o Limite da Honra, dirigido por Ridley Scott a partir de um roteiro de David Twohy e Danielle Alexandra. A história gira em torno de Jordan O’Neill (Moore), que por pressão da senadora Lillian DeHaven (Anne Bancroft), torna-se a única mulher a fazer parte de um grupo de elite da Marinha americana. O filme concentra boa parte de seu tempo no intenso treinamento da oficial, especialmente, na tortura física e emocional promovida por John James Urgayle (Viggo Mortensen), chefe do pelotão. Indiscutivelmente, Scott tem grande domínio narrativo, até mesmo quando trabalha por encomenda, como é o caso aqui. O problema não é o filme em si. Ele funciona como obra cinematográfica. Sua grande falha se encontra na mensagem que fica clara ao seu término. Apesar de “se vender” como feminista, na verdade, temos mais um legítimo libelo machista. Basta constatar o que Jordan precisa fazer para ser aceita como uma igual por seus colegas homens.

ATÉ O LIMITE DA HONRA (G.I. Jane – EUA 1997). Direção: Ridley Scott. Elenco: Demi Moore, Viggo Mortensen, Anne Bancroft, Jason Beghe, John Michael Higgins, Morris Chestnut, Jim Caviezel e Scott Wilson. Duração: 125 minutos. Distribuição: Buena Vista.

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