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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

A ILHA DE BERGMAN

Antes de tudo, é preciso esclarecer que, apesar de compartilharem o mesmo título, A Ilha de Bergman, escrito e dirigido, em 2021, pela cineasta francesa Mia Hansen-Love, não tem relação alguma com o documentário da diretora sueca Marie Nyreröd, feito em 2004. Temos aqui uma história de ficção sobre um casal, Chris (Vicky Krieps) e Tony (Tim Roth), que viaja até a ilha de Faro, na Suécia, local onde Ingmar Bergman tinha uma casa e que serviu de inspiração para muitas de suas histórias. O casal em questão almeja se inspirar da mesma forma que o mestre sueco. O desejo de ambos é o de escrever roteiros para futuros filmes. E aquele verão mostrará que à medida em que as ideias no papel evoluem, ficção e realidade começam a se misturar. Hansen-Love iniciou carreira no final da década de 1990 como atriz. Porém, rapidamente se encantou pela direção e abandonou a atuação a partir de 2004. A Ilha de Bergman é seu primeiro longa falado em inglês e contou com seis diferentes países em sua produção: França, Alemanha, Bélgica, Brasil, México e Suécia. Trata-se de uma obra que agradará seguramente os fãs do mais famoso morador daquela ilha. Além disso, a diretora explora uma série de temas com delicada sutileza, ao mesmo tempo em que é extremamente assertiva em sua abordagem. Como diria meu irmão Douglas, “é filme de gente grande”.

A ILHA DE BERGMAN (Bergman Island – França 2021). Direção: Mia Hansen-Love. Elenco: Vicky Krieps, Tim Roth, Mia Wasikowska, Anders Danielsen Lie, Melinda Kinnaman, Stig Björkman, Joel Spira e Gabe Klinger. Duração: 112 minutos. Distribuição: Pandora.

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