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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

A BELA INTRIGANTE

O francês Jacques Rivette trabalhou como assistente de Jean Renoir, escreveu para a revista Cahiers du Cinéma e fez parte da Nouvelle Vague. Porém, não obteve o mesmo reconhecimento inicial que seus colegas. Foi somente após o sucesso de A Religiosa, seu segundo filme, feito em 1966, que Rivette chamou atenção. Outras obras suas ganharam destaque, como Céline e Julie Vão de Barco, de 1974. Porém, seu trabalho mais marcante é A Bela Intrigante, rodado em 1991. Adaptado livremente de um conto de Honoré de Balzac, o roteiro foi escrito pelo próprio diretor, junto com Pascal Bonitzer e Christine Laurent. Tudo gira em torno do pintor Edouard Frenhofer (Michel Piccoli). Ele vive em regime de reclusão absoluta em uma casa no interior da França. Ao seu lado, apenas sua esposa Liz (Jane Birkin). Certo dia, eles recebem a visita de Nicolas (David Bursztein) e Marianne (Emmanuelle Béart). Fascinado com a beleza da jovem, Edouard decide retomar um quadro que havia iniciado tendo sua esposa como modelo e que há muito encontrava-se inacabado. A decisão de Edouard de voltar a pintar mexe com a rotina de todos. A Bela Intrigante discute uma série de questões. A mais importante delas é a própria criação artística. E o faz com beleza, profundidade e ousadia.

A BELA INTRIGANTE (La Belle Noiseuse – França 1991). Direção: Jacques Rivette. Elenco: Michel Piccoli, Jane Birkin, Emmanuele Béart, Marianne Denicourt, David Bursztein, Gilles Arbona, Marie Belluc e Leila Remili. Duração: 229 minutos. Distribuição: Versátil.

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