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TRÊS MULHERES: UMA ESPERANÇA

A roteirista e diretora holandesa Saskia Diesing iniciou sua carreira audiovisual em 1996 dirigindo séries e telefilmes. A estreia no cinema ocorreu somente em 2014, quando dirigiu Nena. Quatro anos depois foi a vez de Dorst, seu segundo longa. O terceiro, Três Mulheres: Uma Esperança, coprodução da Holanda com Luxemburgo e Alemanha, ela escreveu e dirigiu em 2022. A história acontece no ano de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial. Tudo começa quando um trem levando prisioneiros judeus é abandonado em uma pequena vila germânica controlada pelo exército soviético. A situação aproxima a judia Simone (Hanna van Vliet) da oficial russa Vera (Eugénie Anselin) e da jovem alemã Winnie (Anna Bachmann), as três mulheres do título nacional. Diesing nos leva aqui por uma daquelas pequenas histórias carregadas de humanidade e esquecidas quando os conflitos terminam. A improvável amizade que une Simone, Vera e Winnie é, ao mesmo tempo, uma união entre três pessoas que se sentem excluídas e se descobrem mais próximas do que inicialmente imaginavam. Poderia resumir esse sentimento em uma palavra: sororidade. Trata-se daquele sentimento de irmandade, empatia, solidariedade, companheirismo, respeito e admiração que são ativados pela identidade de gênero. Tudo isso se faz presente e é o que, no final das contas, sobressai nesse tocante drama vivido por elas.

TRÊS MULHERES: UMA ESPERANÇA (Het Verloren Transport – Holanda 2022). Direção: Saskia Diesing. Elenco: Anna Bachmann, Hanna van Vliet, Eugénie Anselin, Bram Suijker, Fabienne Elaine Hollwege, Richard Kreutz e Véronique Kinnen. Duração: 100 minutos. Distribuição: A2 Filmes.

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