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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

ROCKY: UM LUTADOR

Existem algumas lendas a respeito da produção de Rocky: Um Lutador. Uma delas diz que Sylvester Stallone teria escrito o roteiro do filme em apenas três dias, depois de ter visto na TV uma luta de boxe entre o desconhecido Chuck Wepner e o campeão Muhammad Ali. Outra delas afirma que os produtores chegaram a oferecer 350 mil dólares pelo roteiro e Stallone, que estava completamente quebrado financeiramente, só o venderia se ele fosse o ator principal. Os produtores terminaram aceitando e quando foram negociar a produção com o estúdio, este liberou um orçamento de dois milhões de dólares, desde que o filme tivesse Robert Redford no papel título. Como não houve acordo, cortaram o orçamento pela metade e os produtores bancaram o custo adicional de 100 mil dólares do próprio bolso. O filme foi inteiramente rodado em 28 dias, teve um faturamento nos cinemas superior a 200 milhões de dólares e gerou cinco continuações. Ao longo do tempo, Rocky Balboa se transformou em um ícone e é uma das personagens mais populares de Stallone. Um filme de superação e com lutas de boxe bem coreografadas (foi o primeiro a usar uma steadicam, equipamento que permite filmar com estabilidade seqüências com muito movimento). Além disso, Rocky tem como subtrama uma história de amor entre o lutador e Adrian (Talia Shire). Aliás, o grito de Rocky chamando sua amada no final da luta contra Apollo Creed (Carl Weathers) é um dos mais conhecidos do cinema. Como curiosidade final: Rocky – Um Lutador foi indicado a dez Oscar. Ganhou três (melhor filme, direção e montagem). Os derrotados daquele ano: Taxi Driver, Todos os Homens do Presidente e Rede de Intrigas.
ROCKY: UM LUTADOR (Rocky – EUA 1976). Direção: John G. Avildsen. Elenco: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Carl Weathers, Burgess Meredith, Thayer David e Joe Spinell. Duração: 119 minutos. Distribuição: 119 minutos. Distribuição: Fox.

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Respostas de 3

  1. Quanto mais o tempo passa, mais reconheço o valor dessa obra e mais respeito esse artista pop que é o sr. Sylvester Gardenzio Stallone. Recomendo ver o filme no dvd comemorativo – que é uma das maiores aulas de cinema que já tive na vida. Lembrando que é preciso assistir o filme tentando respeitar a liguagem estética americana dos anos 70, e em seguida reassistí-lo com os comentários do dvd ligados; depois deve-se ver as entrevistas. Em seguida assistir Rocky II e então pular direto para o sexto filme. Então se encontrará uma verdadeira trilogia, um arco dramático de um personagem do tamanho da vida. Nunca mais alguém verá a indústria do cinema americano com os mesmos olhos – pois se descobrirá que atrás de grandes obras com poucos recursos existem grandes homens. Stallone sabia que tinha uma jóia nas mãos, para resistir a proposta do estúdio em ter no papel-título Robert Redford, Ryan O’Neal, Burt Reynolds e James Caan, ícones dos anos 70 – por conta da insistência do “garanhão italiano”, o orçamento do filme foi cortado de 2 para 1 milhão de dólares. Para rompermos com os preconceitos.

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