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OS ÚLTIMOS PASSOS DE UM HOMEM

O americano Tim Robbins estreou como ator em 1979, no papel de escravo em um episódio da antiga série de televisão Buck Rogers no Século 23. Alternando pontas em filmes e pequenos papéis na TV, Robbins não parecia que iria vingar na carreira. As coisas começaram a melhorar em 1988, quando ele estrelou Sorte no Amor, de Ron Shelton. Foi um acerto duplo. Profissional e pessoal. Sua atuação chamou a atenção da crítica, do público e da indústria. Além disso, ele conheceu a atriz Susan Sarandon, seu par no filme e, a partir daí e por mais de vinte anos, também na vida real. Esse rápido amadurecimento fez com que ele partisse para a direção de filmes. Em 1992, ele dirige Bob Roberts. Três anos depois, ele escreve, produz e dirige Os Últimos Passos de Um Homem. Baseado na história real contada no livro da irmã Helen Prejean, vivida no filme por Susan Sarandon, papel que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz. Ela se torna conselheira espiritual de um criminoso, Matthew Poncelet (Sean Penn), condenado à pena de morte. Robbins conduz sua narrativa com segurança e lida com o difícil tema da redenção. Os Últimos Passos de Um Homem revela em Robbins um talento especial para a direção de atores e um apuro visual requintado. Se o trabalho anterior já havia revelado um diretor promissor. Este segundo confirma a promessa.
OS ÚLTIMOS PASSOS DE UM HOMEM (Dead Man Walking – EUA 1995). Direção: Tim Robbins. Elenco: Sean Penn, Susan Sarandon, Robert Prosky, Raymond J. Barry, R Lee Ermey e Celia Weston. Duração: 117 minutos. Distribuição: Fox.

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