“Está vivo! Está vivo! Está vivo! Agora eu sei o que é se sentir como um deus”. Quando Mary Shelley teve a ideia de sua clássica história, Frankenstein, não imaginou que sua criação, ou criatura, seria tão popular. Principalmente, após a versão cinematográfica que a Universal lançou em 1931, nove meses depois de Drácula. Da mesma forma que a outra produção de terror do estúdio, o roteiro, escrito por Garrett Fort e Francis Edward Faragoh, tem por base a peça de Peggy Webling, que por sua vez se inspirou no livro de Shelley. Tudo começa quando o Dr. Henry Frankenstein (Colin Clive) decide recriar um ser vivo em seu laboratório usando partes de cadáveres. O intento funciona e a criatura, vivida pelo ator inglês Boris Karloff, acaba se voltando contra seu criador. Frankenstein é um achado. Em todos os sentidos. A direção primorosa de James Whale, que pouco depois dirigiria O Homem Invisível e A Noiva de Frankenstein, é um caso à parte. Sem contar a figura singular do monstro, com suas cicatrizes, botas pesadas e parafusos no pescoço. Um clássico absoluto. Imitado exaustivamente, porém, nunca igualado.
FRANKENSTEIN (Frankenstein – EUA 1931). Direção: James Whale. Elenco: Boris Karloff, Colin Clive, Mae Clarke, Edward Van Sloan, Dwight Frye, John Boles, Frederick Kerr e Lionel Belmore. Duração: 70 minutos. Distribuição: Universal.
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Puro e simples, filme de MESTRE.