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A MÚMIA (1932)

Se você fosse o chefão de um estúdio de cinema, contrataria um cineasta que só havia dirigido alguns curtas antes? Formulando melhor a pergunta: e se esse cineasta tivesse trabalhado antes como diretor de fotografia de F.W. Murnau e Fritz Lang? A Universal não pensou duas vezes quando contratou o alemão Karl Freund para dirigir A Múmia, o terceiro filme da hoje clássica série de filmes de terror produzidos pelo estúdio no início dos anos 1930. Depois dos sucessos de Drácula e Frankenstein, o novo “monstro” consolidou de vez o domínio da Universal neste gênero cinematográfico. O roteiro de John L. Balderston é uma adaptação da história criada por Nina Wilcox Putnam e Richard Schaver e apresenta uma trama “sem pé nem cabeça”, porém, muito bem contada. A ação começa no Egito, onde Ardeth Bey (Boris Karloff), a reencarnação do sacerdote Imhotep, que foi condenado a “viver” como uma múmia por mais de três mil anos, após roubar um pergaminho sagrado. Ele queria com isso ressuscitar sua amada. Imhotep “desperta” com a chegada de uma expedição arqueológica. Boa parte das histórias de terror são, no fundo, histórias de amor. A Múmia não é diferente. O trabalho de Freund como fotógrafo de diversos filmes da escola expressionista alemã faz desta obra uma experiência fantástica e simplesmente obrigatória. 

A MÚMIA (The Mummy – EUA 1932). Direção: Karl Freund. Elenco: Boris Karloff, Zita Johann, David Manners, Arthur Byron, Edward Van Sloan, Bramwell Fletcher, Noble Johnson e Kathryn Byron. Duração: 73 minutos. Distribuição: Universal.

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