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DRÁCULA (1931)

Esta não foi a primeira versão para cinema de Drácula, a clássica história escrita por Bram Stoker no final do século XIX. Quase dez anos antes, em 1922, o cineasta alemão F.W. Murnau havia realizado Nosferatu. Porém, para não pagar direitos autorais, algumas “liberdades” foram tomadas. Apesar de inspirada pelo material original, este filme teve como base uma peça teatral de enorme sucesso, de autoria de Hamilton Deane e John L. Balderston. Naquela época, os estúdios de Hollywood tinham uma espécie de marca. A Universal resolveu apostar no cinema de horror e deu início a uma série de filmes conhecidos hoje como “clássicos do terror”. Drácula, de 1931, foi o primeiro deles. Dirigido por Tod Browning, esta obra estabeleceu toda a iconografia ligada ao famoso vampiro. Estrelado pelo ator húngaro Bela Lugosi, a história começa na Transilvânia, quando o Conde Drácula decide se mudar para Londres. Lá, ele recebe a visita de Van Helsing (Edward Van Sloan), um cientista, que se faz acompanhar pelo casal Harker (David Manners) e Mina (Helen Chandler). Ao conhecer Mina, o nobre romeno vê nela a reencarnação de seu grande e único amor. Drácula ainda impressiona muito. Mesmo passado tanto tempo de sua produção. Há aqui um uso inteligente da iluminação e do poder da sugestão. Lições simples, porém, esquecidas em muitos outros filmes do gênero.  

DRÁCULA (Dracula – EUA 1931). Direção: Tod Browning. Elenco: Bela Lugosi, David Manners, Helen Chandler, Edward Van Sloan, Dwight Frye, Frances Dade e Joan Standing. Duração: 74 minutos. Distribuição: Universal.

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