Durante três cerimônias, nos anos de 1935, 1936 e 1937, existiu a categoria no Oscar de melhor coreografia de dança. Algo compreensível, uma vez que nessa época os musicais eram bastante populares em Hollywood. E na primeira vez em que o prêmio foi concedido, o coreógrafo Dave Gould ganhou por Melodia da Broadway de 1936 e por este Folies Bergère de Paris, ambos dirigidos por Roy Del Ruth. O roteiro de Jessie Ernst é uma adaptação da peça The Red Cat, escrita por Hans Adler e Rudolph Lothar. Somos apresentados a Eugene Charlier, vivido pelo ator francês Maurice Chevalier. Ele é um dos artistas da casa musical que dá título ao filme. Famoso pela imitação que faz de um famoso banqueiro, Charlier recebe um inusitado convite: o de substituir o dono do banco em um evento. Óbvio que situações inesperadas e mal-entendidos acontecerão. E Chevalier esbanja talento nesse papel duplo, acompanhado por um elenco de apoio dos mais engraçados e inspirados, sem contar os belos números musicais. Uma curiosidade: Além da versão francesa L’homme des Folies Bergère, filmada simultaneamente, foram produzidas duas refilmagens: a primeira, Uma Noite no Rio, em 1941; e uma outra, Escândalos na Riviera, em 1951.
FOLIES BERGÈRE DE PARIS (EUA 1935). Direção: Roy Del Ruth. Elenco: Maurice Chevalier, Merle Oberon, Ann Sothern, Eric Blore, Ferdinand Munier e Walter Byron. Duração: 82 minutos. Distribuição: Fox.