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CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS

Premiado no Festival de Cannes de 2018 com o Prêmio Especial do Júri da Mostra Un Certain Regard (Um Certo Olhar), o docudrama Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos é uma joia do cinema brasileiro que precisa ser mais visto pelo público. O projeto nasceu quando a brasileira Renée Nader Messora conheceu o povo Krahô, no Estado de Tocantins e conviveu com a tribo por um bom tempo. Tudo começou a tomar forma quando o cineasta português João Salaviza entrou em cena. Diferente de outros filmes sobre índios, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos surpreendente primeiro pela beleza de suas imagens, e depois, pelo impacto de sua história que foge completamente dos estereótipos do gênero. A longa convivência da estreante em longas Renée com a tribo permitiu que fosse desenvolvida uma narrativa inusitada. Acompanhamos o jovem Ihjãc, da tribo Krahô, que vive em uma aldeia indígena em Pedra Branca, no interior do Brasil. Ele vive um momento de transição em sua vida e recebe a visita do espírito de seu pai. A partir desse evento fantástico, ele precisa tomar decisões importantes. Temos aqui um filme ousado e, em muitos aspectos, experimental. Mas é tão revelador e envolvente que é impossível resistir aos seus encantos.

CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS (Brasil 2019). Direção: Renée Nader Messora e João Salaviza. Elenco: Henrique Ihjãc Krahô, Raene Kôtô Krahô, Douglas Tiepre Krahô, Iasmin Kropej Krahô e Osmar Kwycaké Krahô. Duração: 114 minutos. Distribuição: Embaúba Play.

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