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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

BELLE

O japonês Mamoru Hosoda começou sua carreira em 1992 trabalhando como animador. Sete anos depois estreou como diretor, primeiramente de curtas e na sequência, de animes, ambos da série Digimon. No ano seguinte, lança o seu primeiro longa, Digimon: O Filme. A partir daí, Hosoda construiu uma sólida carreira tanto na TV como no cinema e ganhou destaque com A Garota Que Conquistou o Tempo, de 2006. Belle, realizado 15 anos depois, é seu oitavo longa e um dos mais bem elaborados em termos visuais. O roteiro, do próprio diretor, nos apresenta Suzu, uma tímida estudante do ensino médio que mora em uma vila rural do Japão. Há na história o mundo real, onde ela é completamente apagada. E existe também um mundo virtual, o “U”. Lá, Suzu assume o avatar de Belle, uma linda cantora amada por todas e todos. Certo dia, seu show é interrompido pela perseguição de uma criatura monstruosa, a Fera. Nem preciso dizer que estamos diante de mais uma versão do clássico A Bela e a Fera. A diferença é que Mamoru insere camadas que extrapolam o texto original, bem como as muitas outras versões já feitas, seja em animação ou com atores. E isso faz toda a diferença.

BELLE (Ryu To Sabakasu No Hime – Japão 2021). Direção: Mamoru Hosoda. Animação. Duração: 121 minutos. Distribuição: Paris Filmes.

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