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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

NÃO TENHO TROCO

Em mais de 50 anos de carreira o ator Bill Murray se aventurou apenas uma vez atrás das câmeras. Isso ocorreu em 1990 quando ele dividiu a direção de Não Tenho Troco com Howard Franklin, também estreando como diretor. O roteiro, escrito por Franklin, é baseado no livro de Jay Cronley e conta a história de um assalto. Tudo começa com Grimm (Murray) chegando a um banco vestido de palhaço. Dentro da agência já se encontram seus dois comparsas naquela ação: a namorada Phyllis (Geena Davis) e o amigo Loomis (Randy Quaid). O plano se revela perfeito, afinal, o trio sai ileso carregando um milhão de dólares. Só falta agora ir pro aeroporto e fugir do país. Mas como se trata de uma comédia, alguns contratempos acontecem. A frase do cartaz resume bem o que vem aqui: roubar o banco foi fácil, mas sair de Nova York foi um pesadelo. Muitos destacam ser este um dos melhores trabalhos de Murray como ator e eu concordo. O papel é simplesmente perfeito para o tipo de persona que ele desenvolveu ao longo de sua filmografia. E as situações apresentadas beiram o absurdo e são, justamente por conta disso, bastante engraçadas. Em tempo: Não Tenho Troco é a segunda versão para cinema do livro de Cronley. Houve uma outra feita cinco antes, uma produção franco-canadense, Hold-Up, dirigida por Alexandre Arcady e estrelada pelo francês Jean-Paul Belmondo e a norte-americana Kim Cattrall.

NÃO TENHO TROCO (Quick Change – EUA 1990). Direção: Bill Murray e Howard Franklin. Elenco: Bill Murray, Geena Davis, Randy Quaid, Jason Robards, Tony Shalhoub, Stanley Tucci, Jack Gilpin, Kurtwood Smith e Philip Bosco. Duração: 89 minutos. Distribuição: Warner.

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