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JOGANDO COM A SORTE

Robert Altman é um dos grandes cineastas americanos surgidos no movimento da Nova Hollywood. Ele, que iniciou a carreira no audiovisual na televisão, onde trabalhou por pouco mais de 15 anos até se dedicar inteiramente ao cinema. Seu nome se consolidou em Hollywood após o estrondoso sucesso de M.A.S.H., em 1970. Depois dele, Altman realizou muitos outros trabalhos. E o melhor, obras bem diversificadas. Como é o caso de Jogando Com a Sorte, de 1974, que ele dirigiu a partir de um roteiro quase autobiográfico de Joseph Walsh. A ação gira em torno de Bill (George Segal) e Charlie (Elliott Gould). Ambos são jogadores e apostadores compulsivos. Eles se conhecem em um bar e se tornam amigos em busca de dinheiro fácil nas mesas de pôquer. É visível o carinho de Altman pelos dois. Da mesma forma, a perfeita a química em cena de Segal e Gould é reforçada ainda mais pelo contraponto entre o tímido Bill e o extrovertido Charlie. Jogando Com a Sorte tem sua dose de drama e até mesmo de suspense, mas o que prevalece mesmo é a comédia ácida que trata em sua essência do triste fim do chamado “sonho americano”. Altman, com seu conhecido hábito de colocar pessoas falando ao mesmo tempo com os diálogos se sobrepondo, se faz presente aqui. Em tempo: este foi o filme de estreia do ator Jeff Goldblum, que faz uma breve ponta; e o jovem Steven Spielberg, em início de carreira, auxiliou Walsh na escrita do roteiro e quase dirigiu o filme.

JOGANDO COM A SORTE (California Split – EUA 1974). Direção: Robert Altman. Elenco: George Segal, Elliott Gould, Ann Prentiss, Gwen Welles, Joseph Walsh, Jeff Goldblum, Bert Remsen, Edward Walsh e Barbara Ruick. Duração: 108 minutos. Distribuição: Versátil.

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