Histórias reais costumam render bons filmes. Especialmente quando tratam do clássico duelo entre David e Golias, ou seja, de um pequeno contra um gigante. Em David Contra os Bancos esse duelo já está declarado no título nacional. Essa luta ocorreu na pequena Burnley, no interior da Inglaterra, onde Dave Fishwick (Rory Kinnear) decide abrir um banco para ajudar sua comunidade. Dirigido por Chris Foggin, a partir de um roteiro de Piers Ashworth, temos aqui uma clássica jornada de superação e candidato a integrar futuras “sessões da tarde” na TV. Ficamos sabendo que há 150 anos nenhum banco foi aberto no Reino Unido e esse pedido feito por Hugh (Joel Fry), o advogado contratado por Dave, deixa o Conselho Monetário Nacional inglês em pânico. Um aspecto interessante nesse filme diz respeito à escalação do elenco. Algo recorrente em se tratando de uma obra britânica. Ele é inteiramente crível, no sentido que parecem realmente ser quem são em cena. No mais David Contra os Bancos é um daqueles filmes que destaca o fator humano voltado ao bem comum e como ele faz a diferença e nos enche de esperança por mais pessoas como o Dave perto da gente. Em tempo: se você for fã do Def Leppard, se prepare para gostar mais ainda.
DAVID CONTRA OS BANCOS (Bank of Dave – Inglaterra 2023). Direção: Chris Foggin. Elenco: Joel Fry, Rory Kinnear, Phoebe Dynevor, Jo Hartley, Paul Haye, Angus Wright, Harry Michell, Naomi Battrick e Hugh Bonneville. Duração: 107 minutos. Distribuição: Netflix.