O cineasta francês Benoît Jacquot começou carreira no início dos anos 1970. Desde então, a maioria de seus trabalhos foram feitos para a televisão, entre documentários, telefilmes e séries. No cinema, não foram muitos, e o mais destacado deles é Adeus, Minha Rainha, que ele dirigiu em 2011. O roteiro foi adaptado pelo próprio diretor, junto com Gilles Taurand, a partir do romance de Chantal Thomas. A ação acontece no Palácio de Versalhes, em julho de 1789, nos primeiros dias da Revolução Francesa. Acompanhamos a rotina da família real, alheia aos tumultos que estão ocorrendo em Paris. Sidonie Laborde (Léa Seydoux) é a jovem  e devotada leitora de Maria Antonieta (Diane Kruger). Quando é anunciada a tomada da Bastilha, as coisas ficam mais tensas para o rei e todos que o cercam. Jacquot, habilmente, prepara o terreno para a grande virada histórica que, desde o início, já se anuncia. Com uma precisa reconstituição de época e um elenco afinado, Adeus, Minha Rainha instrui, envolve e comove o espectador.