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UMA RUA CHAMADA PECADO

Elia Kazan já era um nome consolidado no teatro e no cinema americanos. Ele havia dirigido a peça do dramaturgo Tennesse Williams, Um Bonde Chamado Desejo, e assumiu também sua versão em película. O elenco da peça foi praticamente mantido para o filme, com exceção da personagem Blanche Dubois. No teatro ela foi vivida por Jessica Tandy e no cinema por Vivien Leigh. O diretor queria uma atriz mais conhecida do grande público e Leigh ainda era muito popular por conta do sucesso de …E o Vento Livou. Marlon Brando estava no início de sua carreira cinematográfica (este foi seu segundo filme). Ah, tem a questão do título nacional. No Brasil, sabe-se lá porque razão, o título original foi traduzido como Uma Rua Chamada Pecado, algo, convenhamos, bem “careta”, para usar uma palavra “das antigas”. Na história, Blanche vai morar na casa de sua irmã, Stella (Kim Hunter), que é casada com Stanley Kowalski (Brando). De imediato se estabelece uma tensão sexual entre Blanche e Stanley. Por conta da forte censura da época, algumas situações foram atenuadas e/ou suprimidas do filme. Muita coisa é sutilmente sugerida e os mais atentos poderão perceber. A versão especial em DVD possui três minutos de cenas adicionais que haviam sido cortadas. É curioso observar que, mesmo passado tanto tempo da realização do filme, ele mantém sua força dramática e a intensidade de suas personagens intactos. Assim são feitos os clássicos.
UMA RUA CHAMADA PECADO (A Streetcar Named Desire – EUA 1951). Direção: Elia Kazan. Elenco: Vivien Leigh, Marlon Brando, Kim Hunter, Karl Malden, Rudy Bond, Nick Dennis, Peg Hillias e Richard Garrick. Duração: 124 minutos. Distribuição: Warner.

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2 respostas

  1. Não vi o filme, mas estudei essa peça quando fiz ingles no Inter (no tempo em que havia 3 niveis de literatura no curso). Interessante como o professor dissecava cada personagem. Da Blanche lembro da simbologia que existia na obsessão dela por banhos e pela predileção pela escuridão.

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