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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

UMA CRUZ À BEIRA DO ABISMO

Em pouco mais de meio século de carreira o diretor austro-húngaro radicado nos Estados Unidos Fred Zinnemann construiu uma sólida carreira. Carreira essa repleta de diversidade nos gêneros cinematográficos abraçados e nas temáticas abordadas. Uma Cruz à Beira do Abismo, de 1959, é apenas um dos muitos e impactantes dramas que ele dirigiu. O roteiro de Robert Anderson, baseado no livro de Kathryn Hulme, apresenta Audrey Hepburn no papel da jovem Gabrielle Van der Mal, filha de um cirurgião famoso que larga tudo para se tornar freira. Ela adota o nome de irmã Luke e estuda Medicina. Tempos depois vai trabalhar em um hospital no Congo Belga, na África. E lá conhece o doutor Fortunati (Peter Finch), um médico fabuloso e, ao mesmo tempo, cínico e assumidamente ateu. Vem a Segunda Guerra Mundial e muita coisa muda na vida dela. A postura da irmã Luke a torna uma figura bastante popular e querida e, na mesma medida, criam também alguns contratempos. E Hepburn a interpreta na medida certa. Originalmente, o papel foi oferecido à Ingrid Bergman, que disse se achar velha demais para a personagem e indicou a amiga. O sucesso de público e crítica consolidou ainda mais a carreira da atriz, que já vinha em ascensão desde sua conquista do Oscar de melhor atriz, seis anos antes, em A Princesa e o Plebeu. Em tempo: dentre os mais de 30 trabalhos que Audrey Hepburn estrelou, esse era um de seus favoritos.

UMA CRUZ À BEIRA DO ABISMO (The Nun’s Story – EUA 1959). Direção: Fred Zinnemann. Elenco: Audrey Hepburn, Peter Finch, Edith Evans, Peggy Ashcroft, Dean Jagger, Mildred Dunnock, Beatrice Straight, Patricia Collinge e Rosalie Crutchley. Duração: 149 minutos. Distribuição: Warner.

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