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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

SANJURO

Em 1962, ano seguinte ao lançamento de Yojimbo: O Guarda-Costas, Akira Kurosawa dirigiu sua continuação, Sanjuro, nome da personagem principal, o ronin (samurai sem mestre), vivido de maneira ímpar por Toshiro Mifune. Nessa nova aventura, ele enfrenta o governo corrupto do chefe feudal Muroto (Tatsuya Nakadai). Para Kurosawa, pelo menos simbólica e cinematograficamente, corrupção se combate com a lâmina afiada de uma espada. Mais uma vez o diretor explora belos movimentos de câmara e destaca com precisão todas as lutas do herói errante. Sanjuro não cria laços afetivos com ninguém. Seu código de conduta define quem merece e precisa ser ajudado. E ele ajuda. Simples assim. O roteiro, escrito pelo próprio diretor, junto com Ryuzo Kikushima e Hideo Oguni, não perde tempo com explicações desnecessárias. Conciso ao extremo, Sanjuro vai direto ao ponto. Preste atenção nos momentos de pura poesia que Kurosawa espalha pelo filme e se prepare para um final que foge do convencional, e nem por isso, deixa de ser impactante. Muito pelo contrário. Um conselho: veja Sanjuro logo depois de Yojimbo. É um programa duplo imperdível.
SANJURO (Tsubaki Sanjuro – Japão 1962). Direção: Akira Kurosawa. Elenco: Toshiro Mifune, Yuzo Kayama, Tatsuya Nakadai, Keiju Kobayashi, Reiko Dan, Takashi Shimura, Kamatari Fujiwara e Masao Shimizu. Duração: 96 minutos. Distribuição: Versátil.

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