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OS OSSOS DA SAUDADE

O cineasta mineiro Marcos Pimentel iniciou sua carreira no audiovisual em 2003 e desde então vem construindo uma sólida filmografia. Quem viu Fé e Fúria, sua obra anterior, de 2019, deve ter estranhado a abordagem mais direta do diretor. Os Ossos da Saudade, de 2021, retoma o estilo mais contemplativo dos demais trabalhos. O tema principal aqui é a ausência. Somos apresentados a Rodrigo, Adelmisa, Rosânia, Zé Melo, Huíla e Joana. Essas personagens estão ligadas, de diferentes maneiras, ao Brasil, Portugal, Guiné Bissau, Angola, Cabo Verde e Moçambique. Países que dividem a mesma herança linguística e cultural. Essa origem compartilhada e o idioma em comum os aproxima. Estão longe da terra natal e a saudade que sentem move a narrativa e, principalmente, suas vidas. Pimentel utiliza imagens de locais abandonados e esquecidos que ilustram muito bem o estado de espírito das pessoas retratadas, enriquecido por depoimentos comoventes e que nos levam a refletir sobre nossas próprias vivências.

OS OSSOS DA SAUDADE (Brasil 2021). Direção: Marcos Pimentel. Documentário. Duração: 107 minutos. Distribuição: Olhar.

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