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O HOMEM DE CINZENTO

O inglês Leslie Arliss se envolveu com o Cinema ainda nos anos 1920. Primeiro, como crítico. Depois, como roteirista. Até estrear como diretor, em 1941. Seus primeiros trabalhos estão ligados ao surgimento do Gainsborough Pictures, estúdio que se notabilizou pela produção de melodramas. Este O Homem de Cinzento, dirigido por Arliss em 1943, é um bom exemplo. Baseado no livro homônimo de Eleanor Smith, o roteiro foi escrito pelo próprio diretor, junto com Margaret Kennedy, a partir de uma adaptação de Doreen Montgomery. A história apresenta um quadrado amoroso. Clarissa (Phyllis Calvert) se casa com o Marquês de Rohan (James Mason). O casamento não é dos melhores. Sua amiga Hesther (Margaret Lockwood) apresenta Rokeby (Stewart Granger) a Clarissa e os dois se tornam amantes. Ao mesmo tempo, Hesther se envolve com Rohan. E, a partir daí, as coisas tomam um rumo inesperado. O Homem de Cinzento não foi bem recebido pela crítica, porém, foi um enorme sucesso de público e projetou a carreira de seu quarteto principal de atores. Melodramático em suas reviravoltas e bastante violento em alguns aspectos que não convém revelar aqui, trata-se de um filme que, mesmo hoje, dificilmente seria produzido por um estúdio hollywoodiano. Imagine naquela época. Uma pequena jóia a ser descoberta.
O HOMEM DE CINZENTO (The Man in Grey – Inglaterra 1943). Direção: Leslie Arliss. Elenco: Margaret Lockwood, Phyllis Calvert, James Mason, Stewart Granger, Harry Scott, Martita Hunt e Helen Haye. Duração: 112 minutos. Distribuição: Colecione Clássicos. 

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