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O ESTRANHO SEM NOME

Clint Eastwood começou sua carreira atuando em série de faroeste na televisão. Depois, sob a direção de Sergio Leone, na Itália, participou de uma trilogia (Por Um Punhado de Dólares, Por Uns Dólares a Mais e Três Homens em Conflito), que revolucionou o gênero. Quando voltou aos Estados Unidos, ele estreou como diretor em Perversa Paixão, de 1971. Dois anos depois, foi a vez de seu segundo longa e primeiro faroeste, O Estranho Sem Nome, que retoma a “persona” calada e misteriosa criada nos filmes de Leone. O roteiro de Ernest Tidyman apresenta esta figura de poucas palavras que surge do nada e termina sendo contratado pelos moradores de uma cidade para protegê-la de uma gangue de criminosos. O curioso é que O Estranho (Eastwood), como é chamado, é uma pessoa de atitudes conflitantes. Clint Eastwood ainda não havia se tornado o cineasta seguro e autorial do presente. Mas a semente estava plantada. É visível a influência de Leone no seu jeito de dirigir. E isso não é demérito algum. Pelo contrário. O Estranho Sem Nome, em muitos aspectos, nem parece um filme feito em Hollywood. E isso é um elogio.  

O ESTRANHO SEM NOME (High Plains Drifter – EUA 1973). Direção: Clint Eastwood. Elenco: Clint Eastwood, Verna Bloom, Marianna Hill, Mitchell Ryan, Stefan Gierasch e Geoffrey Lewis. Duração: 105 minutos. Distribuição: Universal.

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