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NINGUÉM É PERFEITO

Joel Schumacher costuma acertar quando dirige histórias mais intimistas e/ou filmes de baixo orçamento. Em sua extensa filmografia temos como exemplos Um Dia de Fúria, Por Um Fio e este Ninguém é Perfeito. O roteiro original foi escrito pelo próprio Schumacher e conta a história de Walt Koontz (Robert De Niro), um ex-policial que agora trabalha como segurança. Um derrame deixa seu lado direito paralisado. Isso faz com que ele não consiga falar com clareza. Por orientação de seu médico e uma série de outros fatores, ele precisa da ajuda do seu vizinho Rusty (Philip Seymour Hoffman), uma drag queen que ele, homofóbico que é, detesta. O filme se concentra na convivência quase forçada entre duas pessoas que são completamente diferentes. A mensagem que fica é uma lição de tolerância, que Schumacher conduz com segurança e elegância. A dupla principal ajuda muito também. Principalmente Philip Seymour Hoffman, que compõe uma drag perfeita. Robert De Niro, em alguns momentos, carrega um pouco nas “caras e bocas’, quase em piloto automático, mas, sem comprometer o resultado final. Ninguém é Perfeito é aquele tipo de filme sem grandes pretensões, que tem como objetivo puro e simples contar uma boa história. E isso, ele consegue.  
NINGUÉM É PERFEITO (Flawless – EUA 1999). Direção: Joel Schumacher. Elenco: Robert De Niro, Philip Seymour Hoffman, Barry Miller, Chris Bauer, Rory Cochrane e Daphne Rubin-Vega. Duração: 110 minutos. Distribuição: MGM.

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Uma resposta

  1. E as referências ao cinema quando Rusty precisa agir – sobretudo nos momentos de apuro – são holárias. Filme para ver e rever. Sugiro assistir os créditos finais por inteiro. as aulas de canto são imperdíveis. Agradabilíssimo!

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