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MORTE EM VENEZA

Em pouco mais de trinta anos de carreira, o cineasta italiano Luchino Visconti, um dos precursores do movimento neorrealista, realizou 17 filmes. Morte em Veneza, de 1971, foi um de seus últimos trabalhos. Baseado no livro do escritor alemão Thomas Mann, o roteiro foi adaptado pelo próprio Visconti, junto com Nicola Badalucco. A história gira em torno do compositor Gustav Aschenbach (Dirk Bogarde, em uma interpretação visceral), que está em férias em um hotel na Itália. De aparência discreta e gestões educados, aos poucos começamos a perceber o turbilhão de emoções que se passa no interior de Gustav quando tem início uma paixão platônica que se anuncia devastadora. Muitos estudiosos classificam o filme Morte em Veneza como a melhor adaptação de um livro em toda a história do cinema. Há quem diga até que o feito de Visconti é quase milagroso, uma vez que ele conseguiu ser extremamente fiel à raiz literária da obra original e ainda assim realizou uma obra de grande força cinematográfica. Existe também o rumor que fala da identificação de Visconti com a figura de Gustav, uma vez que na época o diretor enfrentava situação semelhante à do compositor. Tudo isso apenas reforça a grandeza dessa obra-prima.
MORTE EM VENEZA (Morte a Venezia – Itália/França 1971). Direção: Luchino Visconti. Elenco: Dirk Bogarde, Mark Burns, Bjorn Andersen, Silvana Mangano, Marisa Berenson e Luigi Battaglia. Duração: 130 minutos. Distribuição: Warner/Versátil.

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