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MARUJOS DO AMOR

O pai do diretor George Sidney era produtor de espetáculos da Broadway. Sua mãe era atriz. Nada mais natural que ele se envolvesse com os negócios dos pais desde cedo, como ator infantil. Ele começou a dirigir curtas quando tinha 20 anos de idade e realizou seu primeiro longa em 1941, aos 25. Marujos do Amor, de 1945, inovou ao colocar em cena um ator contracenando com um personagem animado, no caso, Gene Kelly e Jerry, o ratinho do desenho Tom e Jerry, criado por Hanna-Barbera. O roteiro de Isobel Lennart, escrito a partir de uma história de Natalie Marcin, nos apresenta os marujos Clarence Doolittle (Frank Sinatra) e Joseph Brady (Kelly). Eles ganharam quatro dias de licença por bravura. Brady faz muito sucesso com as garotas. Ao contrário de Doolittle, que pede ajuda ao amigo nessa seara que ele não domina. O diretor conduz sua narrativa com graça e leveza e permitiu que Gene Kelly coreografasse todo o filme. A trilha sonora é mais do que adequada e ganhou o Oscar na categoria de trilha sonora adaptada. Em tempo: a cena de dança entre Kelly e Jerry levou dois meses para ficar pronta e custou 100 mil dólares. Originalmente, o estúdio queria que fosse com o Mickey, mas, a Disney não autorizou.

MARUJOS DO AMOR (Anchors Aweigh – EUA 1945). Direção: George Sidney. Elenco: Frank Sinatra, Kathryn Grayson, Gene Kelly, José Iturbi, Dean Stockwell, Pamela Britton e Rags Ragland. Duração: 140 minutos. Distribuição: MGM.

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