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FOLIA A BORDO

O diretor Mitchell Leisen, bastante experiente na criação de cenários e objetos de decoração, estava bem à vontade ao dirigir um filme que se passava dentro de um grande navio. Folia a Bordo, de 1938, tem roteiro de Walter DeLeon, Francis Martin e Ken Englund, baseado na adaptação de Howard Lindsay e Russel Crouse de uma história de Frederick Hazlitt Brennan. Para começo de conversa, trata-se de um filme que reuniu dois grandes comediantes do século passado: W. C. Fields e Bob Hope. Mesmo que eles apareçam juntos por apenas 76 segundos. A ação gira em torno da briga entre duas embarcações, o SS Gigantic e o The Colossal, que disputam uma corrida para ver quem faz o trajeto entre Nova York, nos EUA, e Cherbourg, na França, em menos tempo. Dentro de um deles estão S. B. Bellows (Fields), dono de um invento que pode turbinar a velocidade do navio e o locutor Buzz Fielding (Hope), que foge da Justiça por não ter pago pensão para suas três ex-esposas. Nem precisa dizer que tudo foge do controle nesta divertida comédia musical, premiada com o Oscar de melhor canção original, Thanks For the Memory, composta por Ralph Rainger (música) e Leo Robin (letra).

FOLIA A BORDO (The Big Broadcast of 1938 – EUA 1938). Direção: Mitchell Leisen. Elenco: W. C. Fields, Martha Raye, Dorothy Lamour, Shirley Ross, Lynne Overman, Bob Hope e Ben Blue. Duração: 91 minutos. Distribuição: Paramount.

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