Antes de se tornarem um dos casais mais queridos do cinema com os filmes Sintonia de Amor e Mens@gem Para Você, Tom Hanks e Meg Ryan estiveram juntos pela primeira vez neste Joe Contra o Vulcão. Trata-se de estreia de John Patrick Shanley, roteirista vencedor do Oscar por Feitiço da Lua, na direção de um longa. Temos aqui uma comédia quase romântica com forte inspiração nas que eram bem comuns na Hollywood dos anos 1940. Há uma pitada de humor nonsense a partir da premissa absurda apresentada. Joe Banks (Hanks) tem um emprego horrível, uma vida miserável, além de ser extremamente hipocondríaco. Certo dia ele é informado por seu médico que está com pouco tempo de vida. Aí aparece um milionário e lhe oferece uma oferta fabulosa: se jogar em um vulcão. Caso a aceite, ele terá uma vida de luxo e riqueza antes de morrer. Joe viaja para a ilha vulcânica na companhia de Patricia (Ryan), filha de quem o contratou. Joe Contra o Vulcão tem um tipo de humor bem peculiar que lembra, em certos momentos, os filmes de Wes Anderson. Infelizmente, a obra não encontrou seu público na época do lançamento e fracassou nas bilheterias. Teve um custo de 25 milhões de dólares e faturou apenas 39 milhões. Apesar de ter sido produzido por Steven Spielberg e contar com os carismas de Tom Hanks e Meg Ryan (em papel triplo) à frente do elenco. Uma pena.
JOE CONTRA O VULCÃO (Joe Versus the Volcano – EUA 1990). Direção: John Patrick Shanley. Elenco: Tom Hanks, Meg Ryan, Lloyd Bridges, Robert Stack, Abe Vigoda, Amanda Plummer, Ossie Davis, Nathan Lane e Dan Hedaya. Duração: 102 minutos. Distribuição: Warner.
