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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

JEZEBEL

Na Bíblia, mais precisamente no Primeiro Livro de Reis do Velho Testamento, Jezebel é uma mulher forte que perseguia os profetas de Deus. A semelhança com a personagem de Bette Davis no filme Jezebel não é, portanto, uma mera coincidência. Guardadas as devidas proporções, faz todo o sentido. Dirigido em 1938 por William Wyler, a partir de um roteiro escrito por Clements Ridley, John Huston e Abem Finkel, a história tem por base a peça teatral de Owen Davis e conta a história de Julie Marsden (Davis), uma jovem arrogante e egocêntrica da aristocracia de Nova Orleans. A ação se passa no ano de 1852. Ela é noiva de Preston Dillard (Henry Fonda) e um motivo relativamente fútil termina por provocar o rompimento do noivado. Tempos depois, ela tenta corrigir os erros do passado. Porém, um surto de febre amarela faz com que as coisas tomem um rumo inesperado. Wyler era um grande artesão. Apesar de não possuir uma “assinatura”, sua narrativa é sempre impecável. Bette Davis já havia sido indicada ao Oscar antes. Primeiro por Escravos do Desejo, de 1934, e no ano seguinte, por Perigosa. Perdeu na primeira indicação, mas, ganhou na segunda e levou mais um Oscar em sua terceira indicação, no caso, Jezebel, que também premiou Fay Bainter, que faz o papel da Tia Belle, com o Oscar de melhor atriz coadjuvante.

JEZEBEL (Jezebel – EUA 1938). Direção: William Wyler. Elenco: Bette Davis, Henry Fonda, George Brent, Margaret Lindsay, Donald Crisp, Fay Bainter, Richard Cromwell, Henry O’Neill, Spring Byington e John Litel. Duração: 103 minutos. Distribuição: Warner.

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