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F/X – ASSASSINATO SEM MORTE

Existe um subgênero do filme policial chamado em inglês de “buddy cop”, algo como “parceiro de tira”. É aquele tipo de história que mostra uma dupla em ação. Pode ser um jovem com um mais velho. Um terráqueo com um alienígena. Um negro e um branco. Um homem e uma mulher e assim por diante. Trata-se de uma fórmula tão antiga quanto o cinema e o próprio gênero policial. É raro um filme inovar esta fórmula. Alguns conseguem. F/X – Assassinato Sem Morte é um deles. Dirigido por Robert Mandel, a partir de um roteiro original de Robert T. Megginson e Gregory, esta obra mistura a rotina do policial Leo McCarthy (Brian Dennehy) com a do técnico em efeitos especiais Roland Tyler (Bryan Brown). Rollie, como é conhecido, é procurado pela Polícia para “simular” a morte de um mafioso. Porém, as coisas fogem do controle e, para se livrar dos criminosos que o perseguem, ele termina se unindo a Leo. O diretor Mandel fez poucos filmes para cinema. A maioria de seus trabalhos é para a televisão. Em F/X – Assassinato Sem Morte ele “brinca” com a magia da sétima arte em criar ilusões e, ao mesmo tempo, não esquece o lado policial da trama. O resultado final é bastante satisfatório e a química que se estabelece entre Brown e Dennehy é das mais afinadas.

F/X – ASSASSINATO SEM MORTE (F/X: Murder by Illusion – EUA 1986). Direção: Robert Mandel. Elenco: Bryan Brown, Brian Dennehy, Diane Verona, Cliff De Young, Mason Adams, Jerry Orbach, Joe Grifasi e Martha Gehman. Duração: 104 minutos. Distribuição: Paragon.

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