Os Estúdios Disney, desde Branca de Neve e os Sete Anões, seu primeiro longa de animação, dedicam boa parte de suas histórias às princesas. Em 2013, com Frozen – Uma Aventura Congelante, eles foram mais longe ainda. Por que ter apenas uma se você pode ter duas? O filme se inspira no conto A Rainha de Gelo, de Hans Christian Andersen, adaptado por Jennifer Lee, que dirigiu a animação junto com Chris Buck. A trama nos leva até o reino de Arendelle, onde as duas filhas do rei, Elsa e Anna, vivem. A mais velha tem o poder de criar gelo e isso fez com que ela tivesse uma infância reclusa. No dia de sua coroação, um acidente provoca uma forte reação em Elsa, que a faz transformar torno o reino em um eterno e rigoroso inverno. Ela foge e Anna decide ir atrás dela. No caminho, ela encontra o jovem Kristoff e sua rena Sven. E claro, o simpático boneco de neve, Olaf. Frozen consegue contar uma história já bem conhecida, incluindo soluções criativas e tomando caminhos surpreendentes. Como nos bons musicais, as canções completam a narrativa e são “grudentas”, principalmente a música principal, Let it Go, vencedora do Oscar de melhor canção em 2014. O filme também foi premiado com o Oscar de melhor animação. Para quem achava que a Disney não tinha mais o que inventar em termos de princesas, Frozen consegue provar o contrário.