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EL DORADO

O cineasta americano Howard Hawks dispensa apresentações. Ele é simplesmente um dos grandes mestres da Hollywood clássica do período compreendido entre as décadas de 1930 a 1960. Hawks era um diretor de vasta cultura e de grande versatilidade. Quem é fã de um bom faroeste, com certeza conhece sua obra maior no gênero, Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), de 1959. El Dorado, realizado sete anos depois, traz algumas semelhanças com este clássico. O roteiro de ambos foi escrito pela mesma roteirista, Leigh Brackett, a partir de diferentes fontes. O primeiro se baseia em um conto de B.H. McCampbell, e o segundo em um romance de Harry Brown. Na trama, o pistoleiro de aluguel Cole Thornton (John Wayne), ajuda um velho amigo, o xerife alcóolatra J.P. Hara (Robert Mitchum), em uma questão que envolve a disputa entre dois rancheiros. Temos aqui dois grandes ícones do cinema: John Wayne, um nome que é sinônimo de faroeste, e Robert Mitchum, que não fica muito atrás. Além deles, um jovem James Caan em começo de carreira. Apesar das aparentes semelhanças com Onde Começa o Inferno, o que Hawks faz em El Dorado é um passeio revisionista à sua própria obra-prima e à sua filmografia em geral. Além disso, ele carrega a história de humor, algo pouco comum no gênero, e mostra que o “velho oeste”, assim como sua visão de mundo, também mudou.
EL DORADO (El Dorado – EUA 1966). Direção: Howard Hawks. Elenco: John Wayne, Robert Mitchum, James Caan, Charlene Holt, Paul Fix, Arthur Hunnicutt, Michele Carey, Ed Asner e Christopher George. Duração: 126 minutos. Distribuição: Paramount.

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