O diretor Stanley Donen já era um nome consolidado dos filmes musicais. Fred Astaire dispensa apresentações. E Audrey Hepburn era uma linda e talentosa estrela em ascensão quando fizeram juntos, em 1957, este Cinderela em Paris. Trata-se da primeira de três parcerias entre Donen e Hepburn. A ação gira em torno da conceituada revista feminina Quality, chefiada por Maggie Prescott (Kay Thompson), que pede ao seu famoso fotógrafo Dick Avery (Fred Astaire), que encontre um novo rosto para estampar a capa da publicação. Ele encontra Jo Stockton (Audrey Hepburn), trabalhando como balconista em uma livraria. Surge o convite para uma série de fotos na capital francesa e Jo aceita apenas porque terá a chance de conhecer Émile Flostre (Michel Auclair), um intelectual que ela idolatra. Mas, como em toda boa comédia romântico-musical, as coisas nunca acontecem como planejado. Cinderela em Paris é aquele tipo de filme que muitos poderiam até classificar como “bobinho” ou um típico “sessão da tarde”. Mas, na verdade, é muito mais do que isso. A combinação dos talentos envolvidos, e aí se inclui a etilista Edith Head, que foi a responsável pelos belos figurinos, fazem dele uma diversão leve e agradável como Hollywood sabia fazer muito bem nas décadas de 1940 e 1950.
CINDERELA EM PARIS (Funny Face – EUA 1957). Direção: Stanley Donen. Elenco: Audrey Hepburn, Fred Astaire, Kay Thompson, Michel Auclair, Robert Flemyng, Suzy Parker, Dovima, Jean Del Val e Virginia Gibson. Duração: 103 minutos. Distribuição: Paramount.
