E-BOOK

CINEMARDEN VAI AO OSCAR

CÉU AZUL

A Orion Pictures Corporation foi um dos estúdios independentes americanos mais destacados a partir do final dos anos 1970, produzindo e/ou distribuindo filmes premiados e populares. Mas, isso não impediu que ele enfrentasse dificuldades administrativas e financeiras que culminaram em falência no ano de 1999. Esses problemas não surgiram de uma hora para outra. Céu Azul, por exemplo, produzido pelo estúdio em 1991, só foi lançado três anos depois. Em parte, por conta do falecimento de seu diretor, Tony Richardson, que morreu logo depois do término das filmagens. No entanto, a verdadeira razão se deve ao início do processo de falência da Orion. A história se inspira na vida dos pais de Rama Laurie Stagner, que escreveu o roteiro junto com Arlene Sarner e Jerry Leichtling. À frente do elenco, Jessica Lange, que vive Carly, uma mulher que se muda com o marido, o cientista Hank Marshall (Tommy Lee Jones), que vai trabalhar em uma base militar do Exército, onde é responsável por testes nucleares. A ação se passa no início dos anos 1960, auge da Guerra Fria entre americanos e soviéticos. O temperamento imprevisível de Carly cria situações embaraçosas que se complicam quando Hank é internado com suspeita de envenenamento radioativo e isso é abafado e conduzido com truculência pelo comandante da base, Vince Johnson (Powers Boothe). Céu Azul deu a Jessica Lange o Oscar de melhor atriz em 1995 e não é exagero algum dizer que ela carrega o filme nas costas.

CÉU AZUL (Blue Sky – EUA 1994). Direção: Tony Richardson. Elenco: Jessica Lange, Tommy Lee Jones, Powers Boothe, Carrie Snodgress, Amy Locane, Chris O’Donnell e Mitchell Ryan. Duração: 101 minutos. Distribuição: Signature/Continental.

COMPARTILHE ESSA POSTAGEM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

MAIS POSTAGENS

ASSINE E RECEBA NOSSAS ATUALIZAÇÕES