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CAZUZA: BOAS NOVAS

A fulminante trajetória de Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, já havia sido contada na cinebiografia Cazuza: O Tempo Não Para, dirigido em 2004 por Sandra Werneck e Walter Carvalho com o ator Daniel de Oliveira no papel do cantor e compositor. O filme abraçava um longo período da breve vida do artista que fez parte do Barão Vermelho e depois partiu para carreira solo. Agora, 35 anos após sua morte, temos o documentário Cazuza: Boas Novas, dirigido por Nilo Romero e Roberto Moret, que se concentra nos últimos anos de sua vida. E Romero, que foi baixista da banda do cantor, além de amigo pessoal, produtor e coautor de Brasil, um dos clássicos de Cazuza, tema de abertura da novela Vale Tudo, na voz de Gal Costa. A partir de farto material de arquivo, muitos inéditos, junto com depoimentos de Roberto Frejat, Leo Jaime, Ney Matogrosso, Lucinha Araújo, Arthur Dapieve e George Israel, além do próprio Romero, que conduz todas as conversas e pontua passagens marcantes do período. Cazuza morreu com apenas 32 anos e viveu seus derradeiros anos marcado pela convivência com o vírus da AIDS. Era nítida, e o filme de Romero pontua isso muito bem, o desejo do retratado de deixar uma obra que permanecesse nos corações e mentes das pessoas. E este documentário não apenas reforça a importância do legado de Cazuza como lhe presta uma bela, tocante e necessária homenagem.   

CAZUZA: BOAS NOVAS (Brasil 2025). Direção: Nilo Romero e Roberto Moret. Documentário. Duração: 91 minutos. Distribuição: Kajá Filmes.

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