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BANZÉ NO OESTE

A paródia é uma arte perigosa. E quando ela vem revestida de homenagem, torna-se mais perigosa ainda. Poucos cineastas conseguem transitar com desenvoltura por essa linha tênue que referencia e tira sarro ao mesmo tempo. O americano Mel Brooks é um talento raro para esse tipo de façanha. Prova disso é o filme Banzé no Oeste, que ele realizou em 1974, pouco antes de uma obra-prima, O Jovem Frankenstein. Como todo bom faroeste, tudo tem relação com uma estrada de ferro que vai passar pela esquecida cidade de Rock Ridge. Todos os clichês e estereótipos possíveis e imagináveis sobre o velho oeste estão presentes aqui. O roteiro, escrito por Brooks junto com Norman Steinberg, Andrew Bergman, Richard Pryor e Alan Uger, é extremamente engraçado. Tanto nas piadas faladas como também nas visuais. Sem esquecer das divertidas sacadas que brincam com a trilha sonora. Escrever sobre o elenco é quase uma perda de tempo. Rodeado de amigos, Brooks deixa todos bem à vontade para nos fazer rir sem cerimônia alguma. E é visível o ambiente de camaradagem que deve ter sido o set de filmagens. Dizem que rir é o melhor remédio. Se isso for mesmo verdade, Banzé no Oeste é uma receita das mais acertadas.
BANZÉ NO OESTE (Blazing Saddles – EUA 1974). Direção: Mel Brooks. Elenco: Cleavon Little, Gene Wilder, Slim Pickens, David Huddleston, Claude Ennis Starrett Jr., Mel Brooks, Harvey Korman, Madeline Kahn, Alex Karras, Burton Gilliam, John Hillerman, Liam Dunn, Carol Arthur e Dom DeLuise. Duração: 92 minutos. Distribuição: Warner.

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