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ASSÉDIO SEXUAL

O escritor Michael Crichton sempre foi um autor antenado. Muitas vezes, à frente de todos em tramas que lidam com questões tecnológicas. Quando esse tema traz junto um subtexto sexual, a combinação é explosiva. Quase todos os seus livros foram adaptados para o cinema, como este Assédio Sexual. Com direção de Barry Levinson, o filme teve uma infeliz tradução no Brasil. O título original, Disclosure, bem traduzido, significa “revelação”. Mas, não há como negar, Assédio Sexual ficou mais chamativo. O roteiro de Paul Attanasio nos apresenta Tom Sanders (Michael Douglas), que trabalha como executivo de uma grande empresa.  Certo que será o escolhido para assumir o cargo maior, ele é surpreendido pela nomeação de Meredith Johnson (Demi Moore). Tanto Douglas como Moore são atores que trazem uma forte carga erótica prévia. Os dois em cena, para os produtores, era sinônimo de ebulição. O curioso aqui é ter como vítima um homem, mesmo que tudo aponte ser ele o assediador. Fica bem claro, desde o início, que qualquer assédio está ligado diretamente ao exercício de poder e depende, para ser punido, de leis rigorosas. O filme de Levinson e o texto de Crichton se valem também de outro fator: o tecnológico. Pelo menos no caso apresentado, isso faz toda a diferença.

ASSÉDIO SEXUAL (Disclosure – EUA 1994). Direção: Barry Levinson. Elenco: Michael Douglas, Demi Moore, Donald Sutherland, Caroline Goodall, Dennis Miller, Roma Maffia, Allan Rich, Nicholas Sadler e Rosemary Forsyth. Duração: 128 minutos. Distribuição: Warner.

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