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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

A CANÇÃO DA VITÓRIA


O cineasta húngaro-americano Michael Curtiz era, como se costuma dizer popularmente, “pau prá toda obra”. Durante sua extensa carreira, que teve início em 1912, ainda na Hungria, e se estendeu até 1961, em Hollywood, ele dirigiu mais de 170 filmes, dos mais variados gêneros. Artesão habilidoso, não tinha um estilo autoral, por assim dizer, mas, sabia contar uma história. A Canção da Vitória, que ele dirigiu em 1942, junto com Casablanca, é apenas mais um exemplo de sua versatilidade. O roteiro escrito por Robert Buckner e Edmund Joseph se inspira na vida real do compositor, dramaturgo, ator, dançarino e cantor George M. Cohan, vivido de maneira mais que impecável por James Cagney. Quem está acostumado a ver Cagney no papel de gangster, vai se surpreender ao vê-lo cantar e dançar com grande habilidade. Ele é a alma do filme e seu fantástico desempenho foi premiado com o Oscar de melhor ator naquele ano, além de ganhar nas categoria de trilha sonora e som. Patriota sem cair na pieguice, A Canção da Vitória é daqueles filmes inspiradores que nos deixa mais leves depois que o vemos. Um tipo de filme que Hollywood sabia fazer muito bem nos anos 1940.
A CANÇÃO DA VITÓRIA (Yankee Doodle Dandy – EUA 1942). Direção: Michael Curtiz. Elenco: James Cagney, Joan Leslie, Walter Huston, Richard Whorf, Irene Manning, George Tobias, Rosemary DeCamp e Frances Langford. Duração: 126 minutos. Distribuição: Warner.

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