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A AVENTURA

Quando começou a estudar Cinema no Centro Sperimentale di Cinematografia, na Cinecittà, em Roma, Michelangelo Antonioni já era graduado em Economia. A carreira de cineasta começou em 1943, porém, foi somente em 1960, com o filme A Aventura, que Antonioni obteve seu primeiro grande sucesso. Amigo dos cineastas neo-realistas, principalmente Roberto Rossellini, ele já desfrutava do respeito dos colegas e de boa parte da crítica. Faltava conquistar o público. A Aventura, com roteiro do próprio diretor, inicia a série de filmes que depois ficaria conhecida como “A Trilogia da Incomunicabilidade”. Acompanhamos aqui um grupo de ricos italianos que faz um cruzeiro na costa da Sicília. De repente, uma das integrantes, Anna (Lea Massari), desaparece misteriosamente. Surgem especulações sobre o que realmente teria acontecido com ela. Sandro (Gabriele Ferzetti), o namorado, e Cláudia (Monica Vitti), a melhor amiga, ao longo da procura por Anna, começam a ter um caso. As lentes de Antonioni seguem as pistas desse inesperado e misterioso desaparecimento e, à medida que a investigação avança, o diretor nos apresenta algumas reflexões sobre a dificuldade de comunicação entre as pessoas e também sobre o nosso papel como seres humanos. O tema será novamente discutido em A Noite, de 1961, e em O Eclipse, de 1962, os dois filmes seguintes que completam a trilogia.
A AVENTURA (L’Avventura – Itália 1960). Direção: Michelangelo Antonioni. Elenco: Gabriele Ferzetti, Monica Vitti, Lea Massari, Dominique Blanchar, Renzo Ricci, James Addams, Dorothy De Poliolo e Lelio Luttazzi. Duração: 145 minutos. Distribuição: Versátil.

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