Só o fato de ser estrelado por Audrey Hepburn, em um de seus primeiros papéis no cinema, e ter Roma como cenário já seriam motivos mais do que suficientes para vermos A Princesa e o Plebeu. Tudo começa quando a Ann (Audrey Hepburn), uma jovem princesa em viagem protocolares por diversos países europeus resolve fugir de suas obrigações reais e se aventurar sozinha em Roma para sentir o que é ser uma garota normal. Ela conhece Joe (Gregory Peck), um jornalista americano que finge não reconhecê-la para assim poder escrever uma reportagem especial. Como estamos diante de uma deliciosa comédia romântica, as coisas nunca acontecem como planejado e eles se apaixonam. Além do casal principal, não podemos deixar de fora o fotógrafo Irving, vivido por Eddie Albert, que funciona como alívio cômico da história. Dirigida com delicadeza, humor e muita classe por William Wyler, A Princesa e o Plebeu tem um clima de Cinderela, só que com os papéis trocados. Um filme simples e sem grandes novidades, porém, tão honesto e sincero em suas intenções que é impossível não se encantar e se envolver com ele. Obrigatório.