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WALL-E

Imagine se o cineasta Stanley Kubrick resolvesse fazer 2001: Uma Odisseia no Espaço em animação. Com certeza seria algo próximo de WALL-E, produção da Pixar realizada em 2008, por Andrew Stanton, o mesmo diretor de Procurando Nemo. A história se passa em um futuro distante. A Terra está devastada e vazia. Os humanos vivem agora no espaço sideral, no conforto e segurança de uma imensa nave que lhes proporciona, sem qualquer esforço, tudo o que eles precisam. No nosso planeta, apenas uma unidade de alocação de detritos, sigla em inglês para WALL-E (Waste Allocation Load Lifter – Earth class), continua em atividade. A vida desse curioso robô é solitária e rotineira. Tudo muda quando ele conhece uma unidade de avaliação de vegetação extraterrestre, EVA (em inglês, Extraterrestrial Vegetation Evaluator). Quem disse que os robôs não amam? No caso de WALL-E, trata-se de amor à primeira vista. Stanton desenvolve sua trama, principalmente na primeira metade, sem utilizar diálogos. Não seria exagero afirmar que se trata do filme mais “adulto”, e talvez mais complexo, da Pixar, que quando anunciou que faria uma animação com robôs deixou muita gente esperando por uma versão melhorada de Robôs, produzido em 2005 pela Blue Sky. WALL-E segue, felizmente, um caminho bem diferente e chega, audaciosamente, onde nenhum outro desenho jamais esteve.
WALL-E (EUA 2008). Direção: Andrew Stanton. Animação. Duração: 97 minutos. Distribuição: Buena Vista.

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