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VIDAS SECAS

Nelson Pereira dos Santos é um dos nomes mais importantes da cinematografia brasileira. Diretor de Rio 40 Graus, filme precursor do movimento batizado de Cinema Novo, ele também é responsável pela adaptação de obras literárias fundamentais como Jubiabá, Tenda dos Milagres, Memórias do Cárcere e este Vidas Secas. O roteiro, escrito pelo próprio diretor, a partir da obra de Graciliano Ramos, é preciso em recriar em imagens o clima árido do livro. “O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitória e os dois meninos”. Assim o autor resume a história de uma família de retirantes nordestinos que, acompanhada pela cachorra Baleia, foge da dura seca em busca de uma vida melhor. As imagens que são mostradas dão a real dimensão das dificuldades enfrentadas por Fabiano (Átila Iório). Não existem metáforas. A câmera é fiel em retratar aquele mundo que está tão próximo de muitos de nós. Depois de Vidas Secas, o cinema brasileiro mudou bastante. E para melhor.
VIDAS SECAS (Brasil 1963). Direção: Nelson Pereira dos Santos. Elenco: Átila Iório, Maria Ribeiro, Orlando Macedo, Joffre Soares, Gilvan Lima, Genivaldo Lima e Orlando Chagas. Duração: 103 minutos. Distribuição: Bretz Filmes.

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