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VICTORIA

O ator e diretor alemão Sebastian Schipper resolveu radicalizar. Seu quarto longa, Victoria, que ele dirigiu em 2015, seria um longo plano-seqüência, ou seja, seria filmado inteiro sem corte algum. O roteiro, do próprio diretor, junto com Olivia Neergaard-Holm e Eike Frederik Schulz, já diz a que veio na frase estampada no cartaz do filme: uma cidade, uma noite, uma tomada. É bem isso o que acontece com a personagem título. A espanhola Victoria (Laia Costa) está fazendo um intercâmbio em Berlim. Certa noite, ela conhece um pessoal numa boate e termina se envolvendo em algo completamente inesperado. Com mais de duas horas de duração, Schipper realiza um longo plano-seqüência, o maior já feito até o momento. A história começa às quatro e meia da madruga e segue até perto das sete da manhã. Um trabalho de fôlego do diretor e de seu operador de câmera, Sturla Brandth Grovlen. Porém, o que Victoria tem de valor é justamente essa ousadia técnica de rodar tudo direto, sem nenhum corte. Até funciona nos aspectos técnicos. No entanto, fica devendo na fluência narrativa. E isso compromete sobremaneira o resultado final.

VICTORIA (Victoria – Alemanha 2015). Direção: Sebastian Schipper. Elenco: Laia Costa, Frederick Lau, André Hennicke, Burak Yigit, Franz Rogowski e Max Mauff. Duração: 138 minutos. Distribuição: Imovision.

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