Se eu perguntar se você conhece a cantora Anna Mae Bullock, provavelmente, você não saberá de quem eu estou falando. Mas, caso eu a chame por seu nome artístico, Tina Turner, com certeza você reconhecerá o nome. Tina, cinebiografia dirigida em 1993 por Brian Gibson, conta a história desta estupenda artista. O roteiro, de Kate Lanier, se baseia no livro autobiográfico Eu, Tina, e acompanha a vida da cantora do seu início de carreira até a conturbada separação do músico Ike Turner. Tina e Ike são vividos por Angela Bassett e Laurence Fishburne. O filme escapa de se transformar em algo comum graças ao desempenho da dupla principal de atores. Bassett, assim como a Tina original, é um vulcão em cena. E Fishburne não perde a chance de explorar todo o carisma e complexidade de um homem talentoso, porém, inseguro como Ike. Tina é pulsante, enérgico e vibrante como costumam ser os shows da cantora. E a carga dramática que ele passa deixa claro a razão do grande sucesso alcançado pela artista em sua trajetória. Mesmo abrangendo um longo período de tempo, os fatos mais importantes e polêmicos da vida em comum dos Turners não ficam de fora. Além disso, a trilha sonora é da melhor qualidade.
TINA (What’s Love Got to Do with It – EUA 1993). Direção: Brian Gibson. Elenco: Angela Bassett, Laurence Fishburne, Chi McBride, Virginia Capers, Jenifer Lewis, Khandi Alexander e Dororthy Thorton. Duração: 118 minutos. Distribuição: Buena Vista.
Uma resposta
E funciona uma barbaridade assistir nesses dias de Carnaval!