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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

TAMBORES DISTANTES

Existem diretores que se notabilizam em determinados gêneros. Na Hollywood da Época de Ouro, entre as décadas de 1930 e 1950, quatro diretores se destacaram no faroeste: John Ford, Howard Hawks, Anthony Mann e Raoul Walsh. Este último foi um dos grandes pioneiros do gênero e foi também quem descobriu um dos maiores ícones do western: o ator John Wayne, que ele lançou em 1930, no filme A Grande Jornada. Walsh, que dirigiu perto de 140 obras em um período de pouco mais de 50 anos de carreira, dirigiu também policiais, filmes de guerra e de gangsters. Tambores Distantes, de 1951, é uma espécie de refilmagem de Um Punhado de Bravos, drama de guerra que ele próprio havia realizado seis anos antes. O roteiro, escrito por Niven Busch e Martin Rackin, se inspira em um fato ocorrido em 1840. Acompanhamos aqui a história do Capitão Quincy Wyatt (Gary Cooper), enviado à Flórida com uma dupla missão: reprimir uma rebelião dos índios Seminolas e, ao mesmo tempo, impedir que contrabandistas vendam armas à tribo. Só o fato de ser um faroeste que se passa no Estado da Flórida, já seria um motivo mais do que suficiente para se assistir ao filme Tambores Distantes. O melhor, é que ele é muito mais que um mero exercício geográfico. Estamos diante de um grande filme, dirigido por um dos mestres do gênero e estrelado por um de seus astros mais populares. E ponto final.  

TAMBORES DISTANTES (Distant Drums – EUA 1951). Direção: Raoul Walsh. Elenco: Gary Cooper, Mari Aldon, Richard Webb, Ray Teal, Arthur Hunnicutt e Robert Barrat. Duração: 101 minutos. Distribuição: Wonder.

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