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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

SONHO DE AMOR

As filmagens de Sonho de Amor, cinebiografia do compositor e pianista austríaco Franz Liszt, teve muitos problemas. O principal deles foi a morte de seu diretor, Charles Vidor, vítima de enfarte quando tinha concluído apenas 15% das cenas. Substituído pelo veterano George Cukor, a produção seguiu mais leve, uma vez que Vidor vinha tendo muitos atritos com o elenco e Cukor, ao contrário, sempre soube criar um clima harmônico no set. O roteiro de Oscar Millard acompanha Liszt (Dirk Bogarde) no auge da carreira, enquanto usufruía de grande fama, sua vida pessoal estava desmoronando. Principalmente, por conta de um escandaloso caso amoroso com Marie D’Agoult (Geneviève Page), uma condessa francesa. Ao mesmo tempo, ele se sente atraído por Carolyne Wittgenstein (Capucine), uma princesa russa. Alguns podem até dizer que Liszt era um romântico incurável, e este filme faz jus a isso. E talvez por isso mesmo, tenha dividido opiniões. Em especial, com relação à veracidade histórica apresentada. No final de tudo, e não poderia ser diferente, a música foi premiada com o Oscar de melhor trilha sonora adaptada.

SONHO DE AMOR (Song Without End – EUA 1960). Direção: Charles Vidor e George Cukor. Elenco: Dirk Bogarde, Capucine, Geneviève Page, Patricia Morison, Ivan Desny, Martita Hunt e Lou Jacobi. Duração: 141 minutos. Distribuição: Columbia.

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