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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

SEM TETO SEM LEI

Agnès Varda nasceu na Bélgica, mas, se radicou na França. Ela começou sua carreira em meados dos anos 1950 dirigindo documentários. Seu estilo direto logo chamou atenção nos festivais. Varda se aproximou da turma da Nouvelle Vague e passou a mesclar a realização de documentários com filmes de ficção. O curioso é que seus documentários possuem elementos do cinema de ficção e seus filmes de ficção carregam traços do documentário. Sem Teto Sem Lei, também conhecido como Os Renegados, conta a história de uma mulher, vivida pela atriz Sandrine Bonnaire, que é encontrada morta por causa do intenso frio do inverno francês. Sua história é contada em flashbacks pelas pessoas que cruzaram seu caminho. Assim é o cinema de Agnès Varda, uma cineasta de apurado senso social, humano e de justiça. Em 1962 ela se casou com o também cineasta Jacques Demy. Enquanto seus filmes eram bem recebidos pela crítica e pelos colegas, os do marido eram adorados pelo público e rejeitados pelos demais. Isso nunca atrapalhou a relação do casal. Pelo contrário. Viúva de Demy, ela cuida da restauração e relançamento de toda a filmografia do marido. Mais um bom exemplo da arte imitando a vida e vice-versa.
SEM TETO SEM LEI (Sans Toit Ni Loi – França 1985). Direção: Agnès Varda. Elenco: Sandrine Bonnaire, Macha Méril, Setti Ramdane, Jean Louis Perletti e Urbain Causse. Duração: 105 minutos. Distribuição: Lume/Obras-Primas do Cinema.

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